[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=kagUbTW_0WQ[/embedyt]
CHC
Uso da Classificação do Sistema de Laudos e Dados de Imagem Hepática (LI-RADS) Versão 2018 em Carcinoma Hepatocelular: Uma Revisão Sistemática com Meta-Análise
Lee S, Kim Y-Y, Shin J, et al. J Am Coll Radiol [Internet]. Elsevier; 2020 [cited 2020];0.
Available from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S154614402030644X
Palavras-chave: LI-RADS, valor diagnóstico, TC, MR, CHC
Pergunta Clínica: Qual a eficácia do LI-RADS na detecção de carcinoma hepatocelular (CHC)?
O que foi feito: Avaliação da performance diagnóstica e da proporção de CHC de cada categoria do LI-RADS v2018 em TC e RM.
Como foi feito: Revisão retrospectiva das bases de dados MEDLINE, Embase, e Scopus para identificação de estudos que avaliaram o desempenho e acurácia diagnóstica do LI-RADS v2018 para carcinoma hepatocelular (CHC). Foi realizada uma meta-análise de 14 estudos.
Achados e Resultados: Foram incluídas 2708 observações com 1841 CHCs. LR-5 apresentou 70% de sensibilidade e 91% de especificidade. Não foram encontrados CHCs nas observações LR-1 e LR-2, a proporção de CHC foi de 31% em observações LR-3, 64% em LR-4, 95% em LR-5, 54% em LR-TIV (invasão vascular), e 33% em LR-M.
Conclusão: Categorias mais altas de LI-RADS tiveram maior proporção de CHC. A categoria LR-5 do LI-RADS v2018 teve sensibilidade moderada e alta especificidade na detecção de CHC.
Implicações: A aplicação da classificação LI-RADS v2018 para a detecção de carcinoma hepatocelular obteve boa performance, embora sua acurácia ainda possa melhorar.
Categorização 4 e 5 do LI-RADS pode não ser clinicamente relevante no processo de tomada de decisão: um estudo prospectivo de coorte
Pinero F, Thompson MA, Telli FD, et al. Annals of Hepatology [Internet]. Elsevier; 2020 [cited 2020];0.
Available from: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1665268120300685?via%3Dihub
Palavras-chave: LI-RADS, valor diagnóstico, TC, RM, CHC
Pergunta Clínica: Qual é a utilidade clínica do LI-RADS na América Latina?
O que foi feito: As categorias do LI-RADS foram comparadas com achados histopatológicos de transplante hepático, em um único centro na Argentina.
Como foi feito: Estudo prospectivo realizado entre 2012-2018 com 130 pacientes diagnosticados com Carcinoma Hepatocelular (CHC) na lista para transplante hepático. A categorização LI-RADS por TC e RM do nódulo hepático dominante foi comparada com os achados histopatológicos.
Achados e Resultados: Dentre os pacientes categorizados com LR-3 no nódulo dominante, 50% tinham CHC. Daqueles com LR-4, 89% tinham HCC, desses 11% com invasão microvascular. Dos pacientes classificados como LR-5, 77% tinham HCC, desses 17% com invasão microvascular.
Conclusão: O LI-RADS foi útil para padronizar os laudos. Entretanto, não foram encontradas diferenças significativas entre os estágios LR-4 e LR-5 na probabilidade de CHC, quando comparados com o histopatológico.
Implicações: Enquanto a maioria dos estudos publicados demonstram maior proporção de CHC quanto maior a categoria LI-RADS, como demonstrado na meta-análise feita por Lee mês passado, este não foi o caso quando estudado pacientes transplantados em um único centro na argentina. que quanto maior a classificação pelo LI-RADS, maior a probabilidade de CHC, este estudo não obteve resultados que corroborem esses dados. Dessa forma, casos classificados como LR-4 devem ser tratados com seriedade, devido à possível ambiguidade entre essas categorias, dependendo da população de pacientes.
Hepatoblastoma Pediátrico, Carcinoma Hepatocelular e Outras Neoplasias Hepáticas: Consenso de Recomendações do Grupo de Trabalho do Sistema de Laudos e Dados em Imagem Hepática (LI-RADS) em Pediatria do Colégio Americado de Radiologia (LI-RADS)
Schooler GR, Squires JH, Alazraki A, et al. Radiology [Internet]. Radiological Society of North America ; 2020 [cited 2020];200751.
Available from: http://pubs.rsna.org/doi/10.1148/radiol.2020200751
Palavras-chave: RM, CHC, CEUS, TC, valor diagnóstico
Pergunta Clínica: Como podemos padronizar a avaliação por imagem do fígado em pacientes pediátricos com suspeita de neoplasias hepáticas?
O que foi feito: Foi formado um grupo de trabalho pediátrico dentro do grupo do LI-RADS do Colégio Americano de Radiologia para desenvolver um consenso para as recomendações e orientações de como interpretar e laudar os achados de imagens de lesões hepáticas pediátricas.
Como foi feito: 11 radiologistas pediátricos subespecialistas em imagem hepática chegaram em um consenso quanto à padronização sistemática e método de escore dos achados, os quais são apresentados neste artigo.
Achados e Resultados: Recomendações de quando usar a ultrassonografia com contraste (CEUS), a TC, a RM, e qual protocolo de RM usar, e o papel da biópsia, são apresentados nesse artigo.
Conclusão: Um conjunto de diretrizes e recomendações para os exames de imagem em pacientes pediátricos com suspeita de hepatoblastoma e carcinoma hepatocelular estão disponíveis, criadas por um grupo de subespecialistas do grupo LI-RADS da ACR.
Implicações: Quando um paciente pediátrico tem suspeita de carcinoma hepatocelular ou hepatoblastoma, será útil se basear nessas diretrizes para garantir que os passos diagnósticos corretos serão tomados.
TÉCNICAS DE IMAGEM HEPÁTICA
Atualizações da Radiographics: Abordagem da Ultrassonografia com Contraste no Diagnóstico de Massas Hepáticas Focais
Burrowes DP, Medellin A, Harris AC, et al. Radiographics [Internet]. Radiological Society of North America; 2017 [cited 2020];37:1388–1400.
Available from: https://pubs.rsna.org/doi/10.1148/rg.2020200109
Palavras-chave: CEUS, valor diagnóstico, LI-RADS
Pergunta Clínica: Como construir um algoritmo para a avaliação de todos os nódulos hepáticos em pacientes adultos, baseado no LI-RADS para ultrassonografia com contraste em 2017?
O que foi feito: Burrowes et al descreve como as características de realce dos Carcinomas Hepatocelulares (CHCs) e seus nódulos precursor podem variar, baseados em comum o suprimindo vascular pode mudar durante o processo de hepatocarcinogênese. Foram correlacionados achados de imagem de cada tipo de nódulo com sua categoria LI-RADS CEUS. Isso foi feito para atualizar a última versão do algoritmo publicada por Burrowes et al em 2017, a qual apenas tratava de como diferenciar malignidade de não malignidade.
Implicações: O LI-RADS CEUS pode ser usada para categorizar todas as lesões hepáticas em pacientes com risco para CHC, e além disso, pode incluir nódulos precursores.
Sistema de Laudos e Dados de Imagem hepática por Ultrassonografia com Contraste no Diagnóstico de Carcinoma Hepatocelular: Performance Diagnóstica e Concordância Interobservador
Zhou H, Zhang C, Du L, et al. Ultraschall Med. 2020 Jul 8. doi:10.1055/a-1168-6321.
Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32643777/
Palavras-chave: CEUS, valor diagnóstico, LI-RADS
Pergunta Clínica: O quão confiável é o sistema de relatórios e dados de imagem hepática por ultrassonografia com contraste (CEUS- LI-RADS)?
O que foi feito: A categorização LI-RADS CEUS foi comparada com as Diretrizes Chinesas de Câncer Hepático (CLCG) de 2017 para o diagnóstico de carcinoma hepatocelular (CHC).
Como foi feito: Estudo prospectivo com 96 pacientes de alto risco, 96 CHCs com diagnóstico histopatológico foram avaliadas por ultrassonografia por Contraste (CEUS). Em seguida, cada exame foi lido por seis leitores cegos que categorizaram de acordo com o LI-RADS CEUS, a performance diagnóstica do LI-RADS 5 e a concordância entre os observadores foi calculada.
Achados e Resultados: LR-5 apresentou sensibilidade de 39-64%, acurácia de 53-71% e especificidade de 93-100%. Enquanto que a CLCG teve maior sensibilidade, 89-100%, acurácia de 78-86%, mas especificidade muito menor, 29-64%. Houve uma concordância razoável a moderada entre os observadores para o LI-RADS CEUS.
Conclusão: A categoria 5 do LI-RADS CEUS possui alta especificidade, mas baixa acurácia para o diagnóstico de CHC em pacientes de alto risco. Além disso, a concordância interobservador não foi satisfatória para o LI-RADS CEUS.
Implicações: Como a concordância interobservador não foi satisfatória o suficiente para o LI-RADS CÉUS, isso pode levar a uma menor acurácia e sensibilidade para CHC.
Algoritmos de Ultrassonografia com Contraste (CEUS-LIRADS/ESCULAP) para o diagnóstico não invasivo de Carcinoma Hepatocelular – Um Estudo Prospectivo DEGUM Multicêntrico
Schellhaas B, Bernatik T, Bohle W, et al. Ultraschall Med. 2020 Jul 14. doi: 10.1055/a-1198-4874. Online ahead of print. PMID: 32663881 Clinical Trial. English.
Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32663881/
Palavras-chave: CEUS, valor diagnóstico, LI-RADS
Pergunta Clínica: O quão acurada é a ultrassonografia com Contraste (CEUS) para o diagnóstico não invasivo de CHC em pacientes de alto risco?
O que foi feito: Interpretação do CEUS convencional, CEUS Erlanger Synopsis para avaliação da lesão hepática em pacientes de risco (ESCULAP) e CEUS LI-RADS foram comparadas quanto à acurácia diagnóstica para CHC.
Como foi feito: Estudo prospectivo com 321 pacientes, recrutados de 43 centros, com alto risco para CHC, comprovação histológica e lesão hepática focal no modo B da ultrassonografia.
Achados e Resultados: Dentre os 93% dos pacientes que tiveram cirrose, CEUS ESCULAP e CEUS convencional obtiveram maior sensibilidade (94% e 91%, respectivamente), enquanto que CEUS LI-RADS apresentou sensibilidade de 64%. Entretanto, CEUS LI-RADS teve especificidade de 79%, enquanto que as de ESCULAP e CEUS convencional foram de somente 51% e 65% respectivamente. CEUS LI-RADS teve o menor valor preditivo negativo (VPN) – de 34%, enquanto que CEUS convencional e CEUS ESCULAP tiveram VPN de 63-67%. O valor preditivo positivo de todas as modalidades foi alto, cerca de 90%.
Conclusão: CEUS é de modo geral acurado para o diagnóstico não invasivo de CHC, mas a acurácia diagnóstica de CEUS convencional é quase equivalente a do LI-RADS e ESCULAP.
Implicações: Pode não ser necessário que avaliadores experientes em CEUS usem os algoritmos LI-RADS e ESCULAP para aumentar a precisão do diagnóstico de CHC.
FÍGADO: CIÊNCIA BÁSICA
Imagem Avançada em RM de Fibrose Hepática e Resposta ao Tratamento em Modelos de Ratos com Esteatohepatite Não Alcoólica
Zhou IY, Clavijo Jordan V, Rotile NJ, et al. Radiology [Internet]. Radiological Society of North America (RSNA); 2020 [cited 2020];192118.
Available from: https://pubs.rsna.org/doi/abs/10.1148/radiol.2020192118
Palavras-chave: RM, imaging probes, fibrose, EHNA
Pergunta Clínica: Atualmente, a biópsia hepatica é o padrão-ouro para o diagnóstico de EHNA. O quão acurados podemos caracterizar fibrose e resposta ao tratamento da EHNA com exames não invasivos de imagem?
O que foi feito: Modelos de ratos com dieta alimentar e ambientes de tratamento modelaram diferentes estágios de EHNA e respostas ao tratamento. Eles foram usados prospectivamente para imagem e análise histológica que foram usados para construir modelos do valor preditivo para técnicas avançadas de RM.
Como foi feito: Estudo prospectivo com 66 modelos de ratos que foram divididos em 6 grupos com diferentes dietas alimentares e tratamentos. Foi elaborado um protocolo para combinar 4 métodos não invasivos de imagem por RM, utilizando a sequência de elastografia, sequência T1 e duas sondas de ressonância magnética com alvo molecular: uma sonda específica de colágeno (EP-3533) e uma sonda de fibrogênese direcionada à allysine (Gd-Hyd). Análise ROI foi realizada em todo o fígado para cada modelo de rato e comparada com os resultados histológicos após a coleta do tecido hepático através da construção de curvas de análise ROC.
Achados e Resultados: Os resultados da patologia de cada um dos grupos de modelos de ratos mostraram os resultados desejados de múltiplos estágios de fibrose, esteatose e resposta ao tratamento. A análise ROC mostrou que a RM direcionada ao colágeno (EP-3533) foi a mais sensível na detecção de fibrose em estágio inicial (acúmulo de colágeno), enquanto que a sonda Gd-Hyd foi melhor na detecção e no estadiamento de fibrogênese (atividade de doença).
Implicações: A RM com alvo molecular pode oferecer alternativas não invasivas à biópsia para o diagnóstico e estadiamento de EHNA/fibrose, entretanto, as sondas moleculares disponíveis ainda não têm segurança comprovada em humanos.
References
