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Pesquisa Original
Rastreio do Câncer de Próstata na População com Ressonância Magnética ou Ultrassonografia: O Estudo 1P1-POSTAGRAM
Eldred-Evans D, Burak P, Connor MJ, Day E, Evans M, Fiorentino F, Gammon M, Hosking-Jervis F, Klimowska-Nassar N, McGuire W, Padhani AR, Prevost AT, Price D, Sokhi H, Tam H, Winkler M, Ahmed HU.
Population-Based Prostate Cancer Screening With Magnetic Resonance Imaging or Ultrasonography: The IP1-PROSTAGRAM Study.
JAMA Oncol. 2021 Mar 1;7(3):395-402. doi: 10.1001/jamaoncol.2020.7456. PMID: 33570542; PMCID: PMC7879388.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33570542/
Esse é um estudo de coorte prospectivo conduzido em 7 clínicas de atenção primária e 2 centros de imagem no Reino Unido em homens de 50-69 anos. Cada pessoa foi submetida a rastreio com PSA, ressonância magnética biparamétrica (T2 e DWI) e ultrassonografia (modo B e elastografia por onda de cisalhamento). O exame de RM de 15 minutos incluiu sequências pesadas em T2 e DWI, com pontuação atribuída a cada caso de acordo com o PI-RADS versão 2.0. A ultrassonografia no modo B foi pontuada usando um sistema de pontuação validado de 5 pontos e a elastografia foi pontuada usando as diretrizes da Federação Mundial de Ultrassonografia em Medicina e Biologia. 408 homens foram submetidos a todos os exames de rastreio. A proporção de resultados positivos na RM foi maior do que o PSA positivo (RM e US positivos tiveram uma pontuação de 3-5 e o PSA positivo foi ≥ 3.0 ng/mL). O PSA identificou 7 cânceres clinicamente significativos, enquanto a RM com a pontuação PI-RADS 3-5 identificou 14 e com PI-RADS 4-5 identificou 11 cânceres. Exames de ultrassonografia com pontuação 3-5 identificaram 9 cânceres e com pontuação 4-5 identificaram 4 cânceres. Cânceres clinicamente insignificantes também foram identificados usando PSA em 6 casos, PI-RADS 3-5 em 7 casos, PI-RADS 4-5 em 5 casos, pontuação US 3-5 em 13 casos e pontuação US 4-5 em 7 casos. O grupo sugere que o uso da RM como ferramenta para rastreio com uma pontuação PI-RADS de 4 ou 5 foi associado ao diagnóstico de mais homens com câncer clinicamente significante sem um aumento no número de homens que são submetidos à biópsia com câncer clinicamente insignificante.
Tomoelastografia Baseada em Elastografia por RM Multifrequencial para Detecção do Câncer de Próstata: Comparação com RM Multiparamétrica
Li M, Guo J, Hu P, Jiang H, Chen J, Hu J, Asbach P, Sack I, Li W.
Tomoelastography Based on Multifrequency MR Elastography for Prostate Cancer Detection: Comparison with Multiparametric MRI.
Radiology. 2021 Mar 9:201852. doi: 10.1148/radiol.2021201852. Epub ahead of print. PMID: 33687285.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33687285/
Esse grupo comparou a sensibilidade e especificidade da tomoelastografia e da RM multiparamétrica (RMmp) para detecção de câncer de próstata. A tomoelastografia é uma técnica avançada de elastografia por RM que usa múltiplas frequências e direções de codificação de fase para determinar as propriedades mecânicas do tecido. Eles geraram a velocidade da onda de cisalhamento (c) e o ângulo de fase do módulo de cisalhamento (φ), que são marcadores conhecidos de rigidez e fluidez do tecido, respectivamente. Seu objetivo era detectar a diferença entre pacientes com câncer de próstata, com doença benigna e controles saudáveis utilizando tomoelastografia. Um estudo prospectivo com 208 pacientes (73 com câncer de próstata, 82 com doença prostática benigna e 53 controles saudáveis) foi realizado. O grupo encontrou uma diferença estatística significativa em c e φ no grupo com câncer de próstata comparado com o grupo da doença prostática benigna e os controles saudáveis (p<0,001 usando o teste de Kruskal-Wallis). Os valores médios foram mais altos no grupo com câncer de próstata. Também foi descoberto que esses parâmetros, em conjunto com a RMmp, melhoraram a especificidade (95% contra 77% da RMmp sozinha) para a detecção de câncer de próstata. Os autores concluem que a rigidez da próstata quantificada pela tomoelastografia melhorou o desempenho diagnóstico do PI-RADS 2.1 na detecção do câncer de próstata.
Imagens Virtuais de TC de Dupla Energia Sem Contraste Obtidas com um Algoritmo de Decomposição Multimaterial: Valor Diagnóstico para Avaliação de Massa Renal e Cálculo Urinário
Xiao JM, Hippe DS, Zecevic M, Zamora DA, Cai LM, Toia GV, Chandler AG, Dighe MK, O’Malley RB, Shuman WP, Wang CL, Mileto A.
Virtual Unenhanced Dual-Energy CT Images Obtained with a Multimaterial Decomposition Algorithm: Diagnostic Value for Renal Mass and Urinary Stone Evaluation.
Radiology. 2021 Mar;298(3):611-619. doi: 10.1148/radiol.2021192448. Epub 2021 Jan 19. PMID: 33464180.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33464180/
Este grupo avaliou imagens virtuais sem contraste (VUE) geradas por um algoritmo de decomposição multimaterial obtido de pacientes submetidos à TC de dupla energia para avaliação de massa renal ou cálculo urinário. 4 radiologistas avaliaram independentemente 273 massas renais em 221 pacientes nesse estudo retrospectivo. A classificação de uma massa renal com realce ou um cisto sem realce não mudou com o uso da VUE ao invés das imagens reais sem contraste (TUE), e a diferença de atenuação média entre VUE e TUE estava dentro de 3UH. O desempenho na detecção de cálculos foi pior na VUE em comparação com a TUE, com sensibilidade reduzida para pedras ≤ 3 mm. Os autores concluíram que VUE e TUE apresentaram desempenho equivalente para caracterização de massas renais, enquanto a performance da VUE na detecção de cálculos ≤ 3 mm foi subótima em comparação com a TUE.
Ablação por Ultrassom Focal Guiada por RM para Câncer de Próstata Localizado de Risco Intermediário: Resultados Iniciais de um Estudo Fase II
Ghai S, Finelli A, Corr K, Chan R, Jokhu S, Li X, McCluskey S, Konukhova A, Hlasny E, van der Kwast TH, Incze PF, Zlotta AR, Hamilton RJ, Haider MA, Kucharczyk W, Perlis N.
MRI-guided Focused Ultrasound Ablation for Localized Intermediate-Risk Prostate Cancer: Early Results of a Phase II Trial.
Radiology. 2021 Mar;298(3):695-703. doi: 10.1148/radiol.2021202717. Epub 2021 Feb 2. PMID: 33529137.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33529137/
O grupo conduziu um estudo prospectivo fase II para determinar a segurança e desfechos iniciais do ultrassom focal guiado por RM (MRgFUS) para tratamento de câncer de próstata clinicamente significativo de risco intermediário. O estudo recrutou 44 homens com câncer de próstata unifocal clinicamente significativo visível na RM. Nenhum evento adverso importante relacionado ao tratamento ocorreu no local tratado em 41 dos 44 pacientes livres do câncer de próstata, na biópsia realizada 5 meses após MRgFUS. Não houve alteração no Índice Internacional de Sintomas da Próstata e no Índice Internacional de Função Erétil – 15 (IIEF-15) ao comparar a linha de base com as pontuações, 5 meses após tratamento em toda a população do estudo. Os pacientes com ablações maiores sofreram uma redução no IIEF-15 em 6 semanas (p<0,01) e 5 meses (p ajustado=0,07). O grupo concluiu que MRgFUS é uma nova terapia segura para o câncer localizado de risco intermediário, com novos resultados promissores.
Artigos Educacionais
Pérolas e Armadilhas na Imagem da Torção Anexial Pélvica: Sete Dicas para Reconhecer se Está Torcido
Strachowski LM, Choi HH, Shum DJ, Horrow MM.
Pearls and Pitfalls in Imaging of Pelvic Adnexal Torsion: Seven Tips to Tell It’s Twisted. Radiographics. 2021 Mar-Apr;41(2):625-640. doi: 10.1148/rg.2021200122. PMID: 33646910.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33646910/
Esse artigo discute a definição, epidemiologia e sintomas da torção anexial, enquanto avalia vários achados de imagem importantes. Os autores também discutem as armadilhas e imitações da torsão ovariana. Os autores organizaram sua discussão enfatizando 7 dicas para determinar a presença de torção anexial, que incluem:
- Sinais clínicos de náusea e vômito
- Edema ovariano
- Sinal do redemoinho
- Localização fora do comum
- Dor com neoplasia
- Doppler positivo não exclui torção
- Tubas podem torcer
Malignidades Renais Infiltrativas: Características de Imagem, Implicações Prognósticas e Imitações
Sweet DE, Ward RD, Wang Y, Tanaka H, Campbell SC, Remer EM.
Infiltrative Renal Malignancies: Imaging Features, Prognostic Implications, and Mimics. Radiographics. 2021 Mar-Apr;41(2):487-508. doi: 10.1148/rg.2021200123. Epub 2021 Jan 15. PMID: 33449838.
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33449838/
Esse artigo descreve as características de imagem das neoplasias renais infiltrativas na imagem transversal e discute a importância de reconhecer um padrão infiltrativo, em termos de prognóstico e tratamento. Eles também identificaram uma variedade de lesões renais benignas e malignas com um padrão infiltrativo e discutem as características de imagem e, mais importante, algumas das características distintivas entre as várias entidades.
References