What’s new in Breast Imaging (Portuguese) – June 2021

4 anos ago

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=bleY5hPzIvw[/embedyt]


 

A avaliação dos achados de edema na mama em imagens de ressonância magnética mamária ponderadas em T2 é útil para diagnosticar câncer de mama inflamatório oculto e pode predizer o prognóstico após quimioterapia neoadjuvante.

Harada, T. L., Uematsu, T., Nakashima, K., Kawabata, T., Nishimura, S., Takahashi, K., Sugino, T. (2021).

Radiology,299(1), 53-62. doi:10.1148/radiol.2021202604

https://pubs.rsna.org/doi/10.1148/radiol.2021202604

OBJETIVO

Nesse estudo, os autores procuraram determinar a relação entre o grau de edema da mama em imagens ponderadas em T2 e o prognóstico de câncer de mama em pacientes tratadas com quimioterapia neoadjuvante.

MATERIAL E MÉTODO

Ressonância magnética de 408 mulheres tratadas com quimioterapia neoadjuvante obtidas entre janeiro de 2011 e dezembro de 2018 foram revisadas retrospectivamente. Edema de mama foi graduado de 1- 4 (1=ausência de edema, 2= edema peritumoral, 3=edema pré-peitoral, 4 edema subcutâneo suspeito de carcinoma inflamatório oculto).

RESULTADO

Diferenças entre o grau de edema da mama na sobrevida livre de progressão e na sobrevida global foram determinadas usando log-rank test. Diferenças estatíscas significativas na sobrevida livre de doença estavam presentes na graduação de 4 versus 1, 5 versus 1, 5 versus 2 e 5 versus 3. As taxas na sobrevida global foram menores nos edemas com graduação de 4 e 5 versus graus de 1 -3.

CONCLUSÃO

Os autores concluiram que o prognóstico de pacientes tratadas com quimioterapia neoadjuvante estava relacionado ao grau de edema.

 

Rastreio do câncer de mama com protocolo abreviado de ressonância magnética da mama: análise de resultados de 3 anos.

Kwon, M., Choi, J. S., Won, H., Ko, E. Y., Ko, E. S., Park, K. W., & Han, B. (2021). Radiology,299(1), 73-83. doi:10.1148/radiol.2021202927

https://pubs.rsna.org/doi/10.1148/radiol.2021202927

OBJETIVO

Neste estudo, os autores procuraram determinar o desempenho diagnóstico do protocolo abreviado da ressonância magnética e comparar os resultados de cada ano nos três anos consecutivos.

MATERIAL E MÉTODO

Entre setembro de 2015 e agosto de 2018, 1.975 mulheres foram submetidas a 3.037 exames de ressonância magnética com protocolo abreviado, que incluíram sequências ponderadas em T2 e estudo dinâmico (após contraste).

RESULTADO

Não ocorreram diferenças estatisticamente significativas, entre anos consecutivos, para taxa de detecção de câncer (6,9 -10,7 por 1.000 exames de rastreamento), sensibilidade (70-85%), especificidade (93,5-94,1%), valor preditivo positivo para reconvocação (9,7-15,6%), valor preditivo positivo para biópsia (31,6-63,2%), taxa de interpretação anormal e taxa de câncer de intervalo. Todos os cânceres perdidos eram de doença invasiva em estágio inicial, sem envolvimento nodal. Todos os cânceres perdidos eram câncer invasivo sem comprometimento linfonodal e eram menores que os cânceres detectados.

CONCLUSÃO

Os autores concluíram que não houve diferença significativa nos resultados do protocolo abreviado de ressonância magnética ao longo de três anos consecutivos.

 

Ressonância magnética complementar em mamas extremamente densas: redução acentuada na taxa de falsos positivos na segunda rodada de triagem do ensaio DENSE.

Veenhuizen, S. G. A., de Lange, S. V., Bakker, M. F., Pijnappel, R. M., Mann, R. M., Monninkhof, E. M., de Koning, H. J. (2021).

Radiology, 299(2), 278–286.

https://pubs.rsna.org/doi/10.1148/radiol.2021203633

OBJETIVO

Neste estudo, os autores procuraram comparar os indicadores de desempenho entre a primeira e a segunda triagem por ressonância magnética no ensaio Dense Tissue and Early Breast Neoplasm Screening (DENSE) realizado entre dezembro de 2011 e janeiro de 2016.

MATERIAL E MÉTODO

Este ensaio foi associado ao programa populacional de mamografia bienal holandês, para mulheres com idades entre 50-75 anos.

Mulheres com mamas densas e mamografia negativa, foram submetidas a ressonância magnética.

Uma segunda ressonância era realizada nas mulheres cuja mamografia fosse negativa após a primeira ressonância. 3.400 mulheres foram submetidas a uma segunda ressonância magnética.

RESULTADO       

A taxa de falsos positivos na segundo exame por ressonância foi de 26,3 por 1.000 exames em comparação com 79,8 no primeiro exame.

A taxa de detecção de câncer na segunda ressonância magnética foi de 5,8 por 1.000 exames, em comparação com 16,5 na primeira.

Os valores preditivos positivos para reconvocação e biópsia foram comparáveis ​​entre os dois exames.

CONCLUSÃO

Os autores concluíram que as baixas taxas de detecção de câncer e de resultados falsos positivos eram provavelmente devido à disponibilidade de exame prévio de ressonância magnética e ao menor número de cânceres prevalentes.

References
  • Share